sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MPF PROCESSA NATAN DONADON POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: enquanto isso, a Câmara dos Deputados salvo-o da cassação

"Neste Brasil corrupção pontapé bundão puto saco de mau cheiro do Acre ao Rio de Janeiro Neste país de manda-chuvas cheio de mãos e luvas tem sempre alguém se dando bem de São Paulo a Belém Pego meu violão de guerra pra responder essa sujeira" (Ana Corolina & Seu Jorge)
Ninguém de vergonha pode compreender como um sujeito como o Deputado Federal presidiário Natan Donadon ainda não teve o seu mandado cassado. São coisas que o cidadão só acredita porque não tem como contestar. É de fato inadmissível essa situação. E o pior é aceitar o que fez a Câmara dos Deputados, salvando da cassação um sujeito já condenado por mais de treze anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal. Mais as malandragens do Deputado não se limitaram tão somente àqueles fatos que ensejaram a condenação pelo STF. Na Uol Notícias Políticas, encontramos a seguinte notícias publicadas na data de hoje, 08 de novembro de 2013. Confira: “O deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO) está novamente em apuros com a Justiça. O Ministério Público Federal abriu contra ele, no município de Ji-Paraná, em Rondônia, uma ação por improbidade administrativa. Acusa-o de exigir de dois assessores que lhe entregassem parte de seus salários. De acordo com a denúncia, os auxiliares também pagavam despesas
pessoais de Donadon, que depois apresentava as notas fiscais à Câmara para ressarcimento. Donadon já carrega em sua biografia uma condenação em ação penal julgada no STF. Sentenciado a mais de 13 anos de cadeia por desviar R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, ele cumpre pena na penitenciária da Papuda, em Brasília. Em votação secreta, a Câmara manteve o mandato de Donadon, convertendo-o no único parlamentar-presidiário do mundo. Na nova ação, a Procuradoria pede à Justiça, entre outras coisas, que condene Donadon à perda da função pública e suspenda seus direitos políticos por até dez anos, além de obrigá-lo a ressarcir os danos causados ao erário. O Ministério Público informa na ação que os assessores que tinham pedaços dos contracheques mordidos por Donadon ocupavam a função de secretário parlamentar. Trata-se de cargo de ‘confiança’, que dispensa concurso público. O titular do mandato seleciona os ocupantes. Contrata e demite quanto bem entende.
Esses assessores podem trabalhar em Brasília ou no Estado de origem do deputado. Num primeiro momento, sustenta o Ministério Público, Donadon apenas se apropriava de parte dos salários dos auxiliares. Depois, passou a exigir deles que pagassem suas despesas pessoais (alimentação, diárias de hotel e gasolina, por exemplo). Embora os gastos não saíssem do seu bolso, Donadon apresentava as notas fiscais à Câmara e requeria o ressarcimento na forma de verba indenizatária de despesas relacionadas ao exercício do mandato. Durante a investigação do caso, a Procuradoria cruzou as faturas dos cartões de crédito dos dois secretários parlamentares de Donadon com as notas fiscais apresentadas à Câmara pelo deputado. Com esse cotejo simples, foi possível comprovar que o deputado-presidiário recebeu indevidamente do contribuinte pelo menos R$ 8 mil. A cifra não se compara aos R$ 8 milhões malversados no legislativo de Rondônia. Mas já é o bastante para justificar a ação por improbidade.” Como os leitores podem ver, ninguém consegue entender como o povo elege um sujeito com essas qualificações para representá-lo. E aí é onde reside a necessidade de ficarmos atentos na hora de votar. Precisamos ser extremamente cautelosos no momento de escolher os nossos representantes, uma vez que deles muito depende o destino do país, e, por conseqüência, o futuro dos nossos filhos e netos. Fiquemos de olhos abertos em 2014 para não cairmos em arapucas. Pensem bem sobre isso.

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