domingo, 24 de novembro de 2013

OPERAÇÃO CITRUS DA PF: Justiça solta preso

"Tô cada vez ficando mais indignado, com os rumos que tá indo a Nação Acreditei naquilo que era falado, por um cara que dizia que era Bão Tô percebendo que eu fui enganado, tudo num passa de uma grande Armação Agora sei que ele é um safado, um traidor, um corrupto Ladrão, e merece Punição Corrupção, Corrupção, que dilacera a Nação, Corrupção, Corrupção, uma tremenda Enganação Corrupção, Corrupção, massacra a População, Corrupção, Corrupção, tira do Povo o seu Pão O Pobre rouba por falta de Educação, de Saúde, de Trabalho e Habitação Esses caras roubam por qualquer Razão, só que eles nunca vão para Prisão O que fazem com o Brasil é sacanagem, precisamos de uma Renovação" (Marcos Moreira).
Com a Operação Citrus da Polícia Feral ocorreram sete prisões, dentre estas a do Superintende da FUNASA no Amapá, José Roberto Galvão, e a do ex-prefeito Agnaldo Rocha do Oiapoque (AP), além da prisão da ex-prefeita Euricélia Cardoso de Laranjal do Jari-AP. Segundo a notícia encontrada no site g1 Amapá, a Justiça Federal determinou a soltura de um dos presos do Amapá. Eis a notícia: “A Justiça Federal aceitou o pedido da defesa e concedeu liberdade para o superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Amapá, José Roberto Galvão, que foi preso pela Polícia na sexta-feira (22), através da Operação Citrus, que apura o desvio de recursos de convênios do órgão com prefeituras do Amapá. Ele estava detido no Centro de Custódia do bairro Zerão, Zona Sul de Macapá. O pedido foi feito pelo advogado Auriney Brito, justificando que pelo fato de já ter prestado depoimento, não havia a necessidade de Galvão ser mantido preso. ‘Conseguimos fazer o pedido a tempo na sexta-feira, e o juiz deu o prazo de 24 horas para o delegado da Polícia Federal [Fabrício Braga], justificar a prisão preventiva de 5 dias. Com isso foi concedida a soltura’, detalhou Brito. O advogado enfatizou que a soltura caracteriza a ‘inocência de José Roberto Galvão, já que houve a revogação de uma prisão, e ele foi primeiro a ser solto. Houve uma revisão da Justiça a respeito da culpa do superintendente’, destacou. José Roberto Galvão sairá do centro de custódia ainda na noite deste sábado (23).” Quanto aos detalhes que resultaram na liberdade do Superintende da FUNASA não temos como emitir opinião, considerando que não conhecemos detalhes do processo. O fato é que a Legislação brasileira, em determinadas situações, não dar margens para que se mantenha preso o acusado. De concreto o que sabemos é que uma vez postos os presos em liberdade, a Justiça terá pela frente um longo caminho a percorrer, e o que mais interessaria ao povo, que seria o retorno do dinheiro desviado aos cofres públicos, dificilmente acontecerá. E é nesse ponto que sempre nos questionamos. E talvez seja em razão disso que muitos gestores públicos são estimulados a desviarem dinheiro do povo, uma vez que já sabem de antemão que em caso de ser descoberto o delito, o castigo se resume a passar poucos dias na prisão, nunca chegando a devolver o dinheiro desviado. Nesse caso da Operação Citrus da Polícia Federal, acabamos de receber a notícia de que um dos presos já foi solto. Na próxima semana, provavelmente, todos os demais serão liberados, enquanto isso as mazelas da corrupção continuam, já que as deficiências do serviço público não são sanadas por falta dos recursos que foram parar nos bolsos dos espertalhões. No presente caso, os recursos desviados destinavam-se a serviços de abastecimento, vitais para populações de regiões carentes como as de Laranjal do Jari e do Oiapoque. Vejamos o que disse o delegado da Polícia Federal na entrevista coletiva. Matéria encontrada no Portal da Globo no Amapá: “Ainda segundo o delegado da PF, o desvio de verbas acontecia por intermédio da empresa contratada para a construção de sistemas de abastecimento de água. ‘O TCU [Tribunal de Contas da União] destacou que teria havido pagamentos antecipados sem a devida contraprestação dos serviços pela empresa contratada. Constatou-se que houve um atraso injustificável na execução das obras. Cerca de um ano após a sinalização dos serviços nada havia sido executado’, explicou o delegado.” De qualquer modo, precisamos ficar atentos, e sempre que tivermos notícia de alguma coisa relacionada a desvio de recursos públicos, darmos conhecimentos do fato aos órgãos competentes, como Ministério Público, Polícias Civil e Federal e Tribunais de Contas. O importante é fazermos a nossa parte e não termos peso de consciência.

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