sábado, 18 de janeiro de 2014

O AGRONEGÓCIO SUSTENTA A ECONOMIA E O EQUILÍBRIO DA BALANÇA COMERCIAL

"A agropecuária brasileira encerrou o ano de 2013 com crescimento de 11,3% em relação a 2012. O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) alcançado foi de R$ 430 bilhões. O VBP das lavouras cresceu 11% em 2013 e chegou a R$ 286 bilhões. Os produtos que mais se destacaram foram o tomate, com aumento do VBP de 88,9%, a batata-inglesa (47,6%), o trigo (33,9%), a laranja (31,5%), a soja (25%) e a mandioca (20,2%). Alguns produtos como o algodão, café, uva e cacau apresentaram redução do valor. Entre esses, as maiores quedas de valor ocorreram com o café (-30,5%) e com o algodão (-30,9%)." (site www.cafepoint.com.br).
           O volume de riquezas geradas pelo agronegócio, por todos os ângulos que olhemos, é gigantesco, comprovando que a saúde da economia brasileira é totalmente dependente da produção e das exportações do setor. Em 2013, as exportações do agronegócio alcançaram a cifra de US$ 99,97 bilhões, subindo 4,3% em relação aos US$ 95,81 exportados em 2012, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa).

           Por sua vez, as importações cresceram 4%, atingindo US$ 17,06 bilhões. Em assim sendo, o saldo do comércio exterior do agronegócio foi positivo em US$ 82,91 bilhões. Como o Brasil teve no ano passado um superávit na balança comercial de pouco mais de 2,5 bilhões de dólares, não restam dúvidas de que sem o agronegócio a balança comercial do Brasil seria um grande fiasco. E o mais importante de tudo isso é que o país tem fôlego para continuar crescendo, uma vez que culturas como a soja e a cana de açúcar, bem como a produção de carne bovina, grandes responsáveis por bons resultados na balança comercial, apresentam boas perspectivas para a próxima safra.

           Em 2013, por exemplo, os produtos do complexo soja lideraram as exportações com (US$ 30,96 bilhões), responsável por 31% das vendas externas. E isso é positivo, já que para a próxima safra, as perspectivas de crescimento do setor são por demais animadoras. Já com relação as vendas externas de carnes, estas subiram de US$ 15,74 bilhões em 2012 para US$ 16,80 bilhões em 2013 (+6,8%). Sendo assim, a carne bovina se destacou pelo aumento do valor exportado (+15,9%) e atingiu a cifra recorde de US$ 6,66 bilhões em 2013. Outro recorde histórico foi obtido nas vendas externas de milho, que somaram US$ 6,25 bilhões, crescimento de 18,2% em relação ao ano anterior. Já o café brasileiro, cujas perspectivas não são tão animadoras para a próxima safra, em 2013 ficou com a sexta posição no ranking das exportações, como mostra matéria encontrada no site www.cafepoint.com.br. Senão vejamos:

           “O café brasileiro participou de janeiro a dezembro de 2013 com 5,3% da balança do agronegócio brasileiro, ficando no sexto item da pauta das exportações atrás do complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais, cereais, farinha e preparações. As exportações de café somaram, neste período, US$ 5,2 bilhões referentes a 32 milhões de sacas de café. Os números estão consolidados no Informe Estatístico do Café, atualizado mensalmente pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Maior produtor e exportador de café do mundo, o produto nacional participou com 33,6% do mercado internacional. Permanecem como principais compradores de café verde, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Itália. De acordo com o informativo mensal, o consumo no mercado interno foi de 21 milhões de sacas de café. A produção nacional, de acordo com o levantamento da safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi de 49,2 milhões de sacas de café beneficiado, em uma área de 2 milhões de hectares.
As informações são do MAPA, adaptadas pelo CafePoint.”

Precisamos levar em consideração ainda que as riquezas do agronegócio brasileiro não são vitais tão somente no que diz respeito às exportações brasileiras. A produção do setor são essenciais para alimentar toda a população do país, e ainda gerar excedentes para o exterior. E quando analisadas todas as atividades da cadeia produtiva do setor, veremos que há também uma importância incontestável na geração de empregos, já que o volume de riquezas produzidas são de grande monta, como mostra matéria encontrada no www.milkpoint.com.br Senão vejamos:

          “A agropecuária brasileira encerrou o ano de 2013 com crescimento de 11,3% em relação a 2012. O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) alcançado foi de R$ 430 bilhões. O VBP das lavouras cresceu 11% em 2013 e chegou a R$ 286 bilhões. Os produtos que mais se destacaram foram o tomate, com aumento do VBP de 88,9%, a batata-inglesa (47,6%), o trigo (33,9%), a laranja (31,5%), a soja (25%) e a mandioca (20,2%). Alguns produtos como o algodão, café, uva e cacau apresentaram redução do valor. Entre esses, as maiores quedas de valor ocorreram com o café (-30,5%) e com o algodão (-30,9%). O valor da produção da pecuária chegou a R$ 144 bilhões. O aumento de 11,7% em relação a 2012 deve-se principalmente aos resultados das carnes de frango e bovina, que cresceram, respectivamente, 23,9% e 3,9%, e juntos representam cerca de 70% do VBP pecuário. Suínos, leite e ovos também apresentaram crescimento expressivo, com 10,9%, 13,2% e 7,3%, respectivamente. ‘O desempenho do agronegócio foi excelente! Na composição do VBP total, as lavouras representaram 66,5% do valor e a pecuária 33,5%. Ressaltamos que dada à importância da pecuária, em 2013 aperfeiçoamos o cálculo do VBP com a sua introdução’, explicou o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz. Para 2014, a previsão do VBP é de R$ 462,4 bilhões, o que representa 7,5% a mais que o ano passado. ‘A soja deve continuar liderando a participação no VBP da agropecuária este ano, passando de 20,7% para 25%’, ressaltou o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. Os dados divulgados pela AGE estão baseados nas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As informações são do MAPA.”

           Como podemos ver, vivemos num país com grandes riquezas. Dispomos, por exemplo, de grande abundância de recursos naturais renováveis, como solo fértil, água em abundância, flora nativa, fauna terrestre e a fauna marinha. Igualmente, o nosso país é extremamente rico em recursos naturais não renováveis, como os minerais, os combustíveis fósseis e as pedras preciosas e semipreciosas. O nosso problema mesmo parece ser os nossos gestores públicos e políticos, que, lamentavelmente, estão mais preocupados com os seus próprios interesses e os dos seus apaniguados do que com o interesse do povo. Este, no entanto, precisa ser conscientizado da importância de cobrarmos dos gestores públicos e políticos políticas públicas voltadas para o campo, visando uma melhor distribuição das riquezas, por demais concentradas.

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