sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

AGRONEGÓCIO. COM SAFRA RECORDE EM 2014, PRODUÇÃO ATINGIU 193 MILHÕES DE TONELADAS. PARA 2015 SÃO ESPERADAS 202,9 MILHÕES



            O agronegócio brasileiro a cada ano que passa prova que tem fôlego para crescer, mesmo no meio das adversidades no mercado internacional e com as deficiências de infraestrutura de estradas, de vias fluviais, de ferrovias e de portos.  

            Não é à toa que já afirmamos noutros artigos que o agronegócio é a maior e mais promissora riqueza brasileira. De fato o é. O nosso país tem terras férteis e água em abundância e condições climáticas que favorecem a produção agrícola e a criação de animais. O Governo, no entanto, nem sempre faz a sua parte, quando não conclui obras vitais para atividade agropecuária, como as Ferrovias Norte-Sul e Transnordestina, só para citar dois exemplos. Apesar de tudo, o país consegue bons resultados na atividade, capazes de amenizar o impacto negativo na balança comercial, alavancando valiosas divisas para o mercado brasileiro. Sobre o assunto, confiram notícia encontrada na Uol Economia:   

“O Brasil teve safra recorde em 2014, com produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas de 192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado é 2,4% maior que a safra nacional de 2013, que foi 188,2 milhões de toneladas, e confirma previsão feita pelo IBGE em dezembro.

Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro, divulgado nesta sexta-feira (9) pelo instituto.

Para 2015, as projeções indicam novo recorde de produção. A previsão para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2015 é de uma safra de grãos de 202,9 milhões de toneladas, 5,2% superior à safra de 2014.

Soja é destaque

A produção de soja em 2015, tal como em 2014, deverá ser destaque, reflexo dos preços que, apesar de terem baixado no último ano, permanecem bastante favoráveis quando comparados a outras commodities.”

            O agronegócio brasileiro começou a tomar fôlego a partir dos Governos Militares, que incentivaram a produção através de crédito rural subsidiado, assistência técnica e extensão rural, políticas de preços mínimos e armazenamento, além de obras de infraestrutura, como a construção de grandes rodovias, o que favoreceu a abertura de fronteiras agrícolas nas Regiões Centro-Oeste e Norte do país. Em razão disso, Estado como o de Mato Grosso, que até o final da década de 1950 nada produzia, é hoje o maior produtor de soja brasileiro, com participação de 28,4% do total colhido. A esse respeito, vejam o que diz ainda a notícia da Uol Economia:

“Mato Grosso deverá ser o maior produtor de soja do país este ano, com participação de 28,4% do total colhido, o equivalente a 27,3 milhões de toneladas.

As estimativas da área a ser colhida aumentaram 6,6% em relação a 2013 (52,8 milhões), passando para 56,3 milhões de hectares, mas recuaram 0,1% em relação às estimativas de novembro.

Arroz, milho e soja, os três principais produtos desse grupo, representaram 92% da estimativa de produção e responderam por 84,9% da área a ser colhida.

Em relação a 2013, houve acréscimos de 516 hectares na área plantada de arroz e de 2,4 milhões de hectares na área da soja. A estimativa para a colheita do milho foi reduzida em 0,5%, para 83.399 hectares.

Quanto à estimativa de produção, em relação a 2013 houve acréscimos de 3,3% para o arroz, 5,8% para a soja e diminuição de 2,2% para o milho.

As previsões e levantamentos de safra realizadas pelo IBGE referem-se ao período entre janeiro e dezembro. Já as pesquisas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), além de apresentarem metodologias diferentes, são feitas tomando como base o ano-safra brasileiro, que vai de outubro de um ano a setembro do ano seguinte.”
(Com Agência Brasil)

            Como tivemos a oportunidade de falarmos noutros artigos, o Brasil caminha para ser, dentro de no máximo 15 anos - se o Governo não atrapalhar e ajudar com política agrícola consistente e com obras de infraestrutura -, o maior produtor de alimentos do planeta.

            O agronegócio, indiscutivelmente, é ainda quem segura a economia brasileira. Por isso que o Governo, se tiver preocupação com o futuro do país, nunca poderá perder de vista todo o complexo que diz respeito ao agronegócio.

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